"Você pode me ver do jeito que quiser, eu não vou fazer esforço pra te contrariar, de tantas mil maneiras que eu posso ser, estou certa que uma delas vai te agradar."
segunda-feira, 16 de julho de 2012
domingo, 15 de julho de 2012
A felicidade é sutil. É uma poesia, um pedaço de manga, um gole de vinho, uma música que arrepia. A felicidade é tão simples. Um abraço em quem a gente não vê faz tempo, um carinho de um amigo, um beijo em seu amor. É andar de mãos dadas, encostar a cabeça no ombro do outro no cinema, dormir juntinho. É cheiro de café passado, susto que passa logo, lambida de cachorro no nariz e perfume de flor. A felicidade é serena. Uma ferida que sara, a calça que finalmente entra, a tão desejada voz do outro lado do telefone. Um filho que aprende a dizer mamãe, a receita que dá certo, o olhar que se encontra.
Na fé, eu sou capaz de me dizer, com amorosa humildade, que grande parte das vezes eu não sei o que é melhor para mim. Eu não sei, mas Deus sabe. Eu não sei, mas minha alma sabe. Então, faço o que me cabe e entrego, mesmo quando, por força do hábito, eu ainda dê uma piscadinha pra Deus e lhe diga: “Tomara que as nossas vontades coincidam”. Faço o que me cabe e confio que aquilo que acontecer, seja lá o que for, com certeza será o melhor, mesmo que algumas vezes, de cara, eu não consiga entender.
Porque, há muito, eu erro a receita do equilíbrio. Uso a parte que não deveria na hora em que não poderia. Me confundo com as metades que brigam dentro de mim. Tenho uma parte que acredita em finais felizes. Em beijo antes dos créditos, enquanto outra acha que só se ama errado. Tenho uma metade que mente, trai, engana. Outra que só conhece a verdade. Uma parte que precisa de calor, carinho, pés com pés. Outra que sobrevive sozinha. Metade autossuficiente…
terça-feira, 10 de julho de 2012
sábado, 7 de julho de 2012
Tudo hoje é muito superficial. As relações duram bem menos que uma temporada de seriado. Isso me entristece um pouco. Falta vontade, falta gana, falta sangue no olho. Falta aquela velha e boa luta. Todo mundo opta pelo mais fácil, pelo método mais simples: estragou, compra outro. Tudo é substituível. Mas não sei substituir minha vida, minhas histórias, meus amores. As coisas são raras. E caras.
Lembro sempre da aeromoça: “Em caso de despressurização da cabine, máscaras cairão automaticamente à sua frente. Coloque primeiro a sua e só então auxilie quem estiver ao seu lado.” Para ajudar alguém a gente precisa estar bem. Simples assim. Para amar alguém a gente precisa ter amor pra dar. E só tem amor pra dar quem se ama.
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Mulher não desiste, se cansa. A gente tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A gente paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem ‘E se’! A gente completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a gente muda de caminho, meu amigo, é fim de jogo pra você. Enquanto a gente enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradece a Deus! Porque no dia que a gente aceitar tranquilamente te dividir com o mundo, a gente não ficou mais compreensiva, a gente parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a gente cuida até demais, mas dar sem receber meu caro... É caridade, não carinho!
quinta-feira, 5 de julho de 2012
terça-feira, 3 de julho de 2012
Tenho o desassossego dentro da bolsa.
E um par de asas que nunca deixo.
Às vezes, quando é tarde da noite, eu viajo.
E - sem saber - busco respostas que não encontro aqui.
Mas não tem nada, não. Bonito
mesmo é essa coisa da vida: um dia, quando menos se espera, a gente se
supera. E chega mais perto de ser quem - na verdade - a gente é.
segunda-feira, 2 de julho de 2012
domingo, 1 de julho de 2012
Assinar:
Postagens (Atom)