terça-feira, 24 de abril de 2012


Desapegar das pessoas
Se importar menos
Não se abalar por nada nem ninguém
Correr atrás daquilo que faça seu coração vibrar
Ficar perto de quem te quer bem
Correr atrás dos seus sonhos
Se amar mais
Esquecer tudo aquilo que te faça mal.
Anota aí: cair na real.

segunda-feira, 23 de abril de 2012


Se me perguntarem como estou, eis a resposta:
Estou indo.
Sem muita bagagem.

Pesos desnecessários causam sempre dores desnecessárias.

Esvaziei a mala, olhei no fundo dela, limpei, e estou indo… preenchê-la com coisas novas.
Sensações novas, situações novas...
Tudo novo.

Não se admire se um dia
Um beija-flor invadir
A porta da tua casa
Te der um beijo e partir
Fui eu que mandei o beijo
Que é pra matar meu desejo
Faz tempo que eu não te vejo
Ai que saudade de ocê

Se um dia ocê se lembrar
Escreva uma carta pra mim
Bote logo no correio
Com frases dizendo assim:
faz tempo que eu não te vejo
Quero matar meu desejo
Te mando um monte de beijo
Ai que saudade sem fim

E se quiser recordar
Aquele nosso namoro
Quando eu ia viajar
Você caia no choro
Vou chorando pela estrada
Mas, o que eu posso fazer?
Trabalhar é minha sina
Eu gosto mesmo é de ocê.
 Para o desejo do meu coração,
o mar é uma gota.

domingo, 22 de abril de 2012

 Os olhos são as lâmpadas do corpo,
quando a luz dos olhos é colorida,
o mundo vira um arco-íris

Cartas de amor são escritas não para dar notícias,
não para contar nada,
mas para que mãos separadas se toquem
ao tocarem a mesma folha de papel.

Passei a maior parte da minha vida enriquecendo uma longa espera pelos grandes acontecimentos.
Agora compreendo a estranha inquietação, o trágico senso de fracasso, o profundo descontentamento.
Eu estava esperando a hora de expansão, do viver verdadeiro.
Todo o resto foi uma preparação para ficar apoiada em meus próprios pés novamente, para não depender de ninguém.
Por quê?
Medo de ser magoada mais uma vez...
Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um montão de claridade, contribuição pra cura dos problemas da cidade (…) Amor é pra quem ama. Amor matéria-prima: a chama, o sumo, a soma, o tema. Amor é pra quem vive… Amor que não prescreve. Eterno, terno, pleno, insano. Luz do sol da noite escura. Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura…
 Um brinde ao inesperado.
E às diversas formas de seguir em frente!

sábado, 21 de abril de 2012

Taj Mahal - Uma história de amor


Como todas as histórias, esta também começa da mesma maneira... Era uma vez um príncipe chamado Kurram que se enamorou por uma princesa aos 15 anos de idade. Reza a história que se cruzaram acidentalmente mas seus destinos ficaram unidos para todo o sempre. Após uma espera de 5 anos, durante os quais não se puderam ver uma única vez, a cerimônia do casamento teve lugar do ano de 1612, na qual o imperador a rebatizou de Mumtaz Mahal ou "A eleita do palácio". O Príncipe foi coroado em 1628 com o nome Shah Jahan, "O Rei do mundo" e governou em paz. 

 Quis o destino que Mumtaz não fosse rainha por muito tempo. Ao dar à luz o 14º filho de Shah Jahan, morreu aos aos 39 anos em 1631. O Imperador ficou tremendamente desgostoso e inconsolável e, segundo crónicas posteriores, toda a corte chorou a morte da rainha durante 2 anos. Durante esse período, não houve musica, festas ou celebrações de espécie alguma em todo o reino. 

 Shah Jahan ordenou então que fosse construído um monumento sem igual, para que o mundo jamais pudesse esquecer. Não se sabe ao certo quem foi o arquiteto, mas reuniram-se em Agra as maiores riquezas do mundo. O mármore fino e branco das pedreiras locais, Jade e cristal da China, Turquesa do Tibet, Lapis Lazulis do Afeganistão, Ágatas do Yemen, Safiras do Ceilão, Ametistas da Pérsia, Corais da Arábia Saudita, Quartzo dos Himalaias, Ambar do Oceano Índico.

Surge assim o Taj Mahal. O seu nome é uma variação curta de Mumtaz Mahal o nome da mulher cuja memória preserva. O nome "Taj", é de origem Persa, que significa Coroa. "Mahal" é arábico e significa lugar. Devidamente enquadrado num jardim simétrico, tipicamente muçulmano, dividido em quadrados iguais cruzado por um canal ladeado de ciprestes onde se reflete a sua imagem mais imponente. Por dentro, o mausoléu é também impressionante e deslumbrante. Na penumbra, a câmara mortuária está rodeada por finas paredes de mármore incrustado com pedras preciosas que forma uma cortina de milhares de cores. A sonoridade do interior, amplo e elevado é triste e misterioso, como um eco que soa e ressoa sem nunca se deter.

Sobre o edifício surge uma cúpula esplendorosa, que é a coroa do Taj Mahal. Esta é rodeada por quatro cúpulas pequenas, e nos extremos da plataforma sobressaem quatro torres que foram construídas com uma pequena inclinação, para que em caso de desabamento, nunca caiam sobre o edifício principal. 

Os arabescos exteriores são desenhos muçulmanos de pedras semipreciosas incrustadas no mármore branco, segundo uma técnica Italiana utilizada pelos artesãos hindus. Estas incrustações eram feitas com tamanha precisão que as juntas somente se distinguem à lupa. Uma flor de apenas sete centímetros quadrados pode ter até 60 incrustações distintas. O rendilhado das janelas foi trabalhado a partir de blocos de mármore maciço. 

Diz-se que o imperador Shah Jahan queria construir também o seu próprio mausoléu. Este seria do outro lado do rio. Muito mais deslumbrante, muito mais caro, todo em mármore preto, que seria posteriormente unido com o Taj Mahal através de uma ponte de ouro. Tal empreendimento nunca chegou a ser levado a cabo. Após perder o poder, o imperador foi encarcerado no seu palácio e, a partir dos seus alojamentos, contemplou a sua grande obra até à morte. O Taj Mahal foi, por fim, o refúgio eterno de Shah Jahan e Mumtaz Mahal. Posteriormente, o imperador foi sepultado ao lado da sua esposa, sendo esta a única quebra na perfeita simetria de todo o complexo do Taj Mahal.

Após quase quatro séculos, milhões de visitantes continuam a reter a sua aura romântica... o Taj Mahal, será para todo o sempre um lágrima solitária no tempo.

Bipolar é pouco pra mim.
Sou multipolar.

Sou quebra-cabeça de 500 mil peças, quem não tiver capacidade, tenta um jogo mais fácil. Eu supero e agradeço.

Sou do tamanho que sinto, 
que vejo, que faço. 
E não do tamanho que os 
outros me enxergam.

Ou me quer e vem, ou não me quer e não vem. Mas que me diga logo pra que eu possa desocupar o coração. Avisei que não dou mais nenhum sinal de vida. E não darei. Não é mais possível. Não vou me alimentar de ilusões. Prefiro reconhecer com o máximo de tranqüilidade possível que estou só do que ficar a mercê de visitas adiadas, encontros transferidos...
Mais do que doce é saber que tudo se move a nossa volta, tudo se transforma e, até mesmo quando nos recusamos a acompanhar a dança da vida, sem percebermos, ela nos tira pra dançar, nos envolve com um ritmo novo. Quando isso acontece? Quando nos abrimos para a magia de viver e respirar as entrelinhas, os silêncios.

domingo, 8 de abril de 2012

 
Cuidado ao dizer um não, ou um sim, ou um nunca mais, ou para sempre. Eles podem mudar sua história. São palavras simples, com força enorme.

Sorte é isto. Merecer e ter.
Não é sono, não é falta de tempo, não é dor física, muito menos depressão. Só vontade de me desligar do mundo por alguns segundos.
Mais amor, menos dor. Mais favor, menos obrigações. Mais sorrisos, menos caras amarradas, menos bicos - só se for pra seduzir alguém ou pra dar beijo no rosto, na testa, na boca, onde for. - Menos mãos vazias, mais mãos dadas. Menos casais de faxada, mais casais verdadeiros. Menos solidão, mais companhia. Menos tristeza, mais alegria. Menos falsidade, mais generosidade. Menos infelicidade, mais amizade. Menos drama, mais ação. Menos tanto faz, mais coração. Menos razão. Mais flores, menos tiros. Mais literatura, menos exatidão. Mais certezas, menos chão. Mais paz, menos tormento. Mais vastidão de tudo que for bom. Pra mim, pra você e pra todos nós: pessoas de carne e osso, à procura do que e quem nos faz bem.
Porque eu sou isso que você vê: sou mais sentimento que razão, sou mais grito que sussurro, sou mais pé na nuvem do que no chão.

sábado, 7 de abril de 2012


Sinta-se agradecido, verdadeiramente agradecido, por tudo o que você tem hoje. Por tudo o que você é. Seja honesto com seus sentimentos. Não se supervalorize. Nem tampouco se subestime. Seja forte. E bote pra quebrar.
Não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa. Venha à mim com corpo, alma, coração, vísceras, tripas e falta de ar (…)

Uma hora a gente tem que olhar nos olhos dos medos. E andar pra frente. Sem atalho, sem muleta, sem abrigo. Porque a vida é o que acontece no intervalo dos nossos medos. Eles nos petrificam, nos transformam em múmias. É só quando a gente acorda, anda, se mexe, manda eles embora que a vida de fato surge pelos buracos da fechadura.

Basta ser sincero e desejar profundo.
Você será capaz de sacudir o mundo!

terça-feira, 3 de abril de 2012

Não deixe portas entreabertas. 
Escancare-as ou bata-as de vez. 
Pelos vãos, brechas e fendas passam apenas semiventos meias verdades e muita insensatez...

domingo, 1 de abril de 2012


Desafogue-se de mágoas, de desejos de vingança, de pessoas que não permitem que você avance. Diga não para tudo aquilo que não faz bem pra você, pare de acreditar que as coisas vão mudar por milagre ou por decreto. Se não mudaram até agora, então deixe as coisas como estão e mude você.
Me vê uma rodada de vida boa, com uma porção extra de amor, uma boa dose de amizades verdadeiras e boas músicas para acompanhar.