domingo, 26 de fevereiro de 2012


[…] Desejo coragem, porque o medo paralisa e impede a melodia nova e é preciso arriscar para continuar (re)criando harmonias. Desejo desapego pelas pessoas, mas um pouco mais de ambição material porque ninguém sobrevive apenas de metafísica. Desejo maturidade. Quando se tem maturidade, dá-se melhor o valor que tem cada coisa, sem supervalorizar o que é irrelevante ou subestimar um pequeno aprendizado. Desejo muita paz: um coração sossegado entrega-se com mais confiança…

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Passarinhos tem asas do lado de fora…
A gente, do lado de dentro.
Borboleta parece flor que o vento tirou pra dançar.

Blog Papel e Tudo.
 Eu pretendia ser normal. 
Então ficou um tédio e eu voltei a ser eu mesma.

Não preciso dizer mais nada...

 O que me compõe é tudo o que minha alma já viveu.
É tudo o que meu corpo já sentiu.
É o que eu me lembro, sonho, sinto:
Amores, dores... Medos, vícios.
É o que eu crio para mim
E o que eu tiro... Desmorono...
E o que fica é só o verdadeiro:
Componho-me. (...)

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012


Todo dia, enfrente pelo menos uma coisa
que te meta medo de verdade.


Eu sofro de mimfobia, 
tenho medo de mim mesmo.
Mas me enfrento todo dia.

Se a gente puder ir devagarinho como precisa, e ninguém não gritar com a gente para ir depressa demais, então eu acho que nunca que é pesado.

Não podemos acrescentar dias à nossa vida, mas podemos acrescentar vida aos nossos dias.
(...) mas preciso de magia. 
Não consigo viver em preto e branco.
 O correr da vida embrulha tudo.
A vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem.

 Sigo à risca. Me descuido e vou...
Quebro a cara. Quebro o coração.
Tropeço em mim. Me atolo nos cinco sentidos.

Viver não é perigoso? Então, com sua licença!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Continue subindo...

 
Vá em busca do seu sonho. 
Se tropeçar, não pare nem perca de vista sua meta. 

Continue subindo. 

Só do alto podemos apreciar toda a paisagem. 


Às vezes, o que precisamos está tão próximo... Passamos, olhamos, mas não enxergamos. Não basta apenas olhar. É preciso saber olhar com os olhos, enxergar com a alma e apreciar com o coração. O primeiro passo para existir é imaginar. O segundo é nunca se esquecer de que querer fazer é poder fazer, basta acreditar .

Lá costuma bater sol!


Torça bem as lágrimas, uma a uma, até desencharcar o coração. Depois, estenda a tristeza pra secar no varal da auto-gentileza. 
Lá costuma bater sol!

Quanto à mim, tenho que lhes dizer
que as estrelas são os olhos de Deus vigiando
para que tudo corra bem.
Para sempre. E, como se sabe,
sempre NÃO ACABA NUNCA.
De onde vem esse bem-querer assim tão fácil, assim tão fluido, assim tão puro. Conta de onde vem essa certeza de que, de alguma maneira, a minha vida e a sua seguirão próximas, como eu sinto que nunca deixaram de estar.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012


Hoje varri o terraço das plantas.
Como é bom mexer nas coisas deste mundo:
nas folhas secas, no pólen das coisas
(a poeira é filha das coisas)
Meu cotidiano é muito enfeitado.

E a receita é uma só: fazer as pazes com você mesmo, diminuir a expectativa e entender que felicidade não é ter. É ser.

Olha, não sei qual dói mais. Quando acaba, quando sentimos que acabou, ou quando a gente precisa cair na real que acabou e já faz tempo.
Deixa a pirraça, o ranço,
as mágoas de lado, uai,
Pra trás, os pretéritos imperfeitos.
Vou pegar o que eu tenho de bom e guardar pra quem merece.

Eu quero uma coisa constante,
 eu quero você comigo.
Eu queria que esses meus dois
quereres entrassem em acordo.

O imprevisto acontece e alguém te encontra.
E te reecontra.
Te reinventa.
Te reencanta.
Te recomeça.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

 
Estou muito feliz. Por nada em especial. Por tudo que é especial. Mas, principalmente, porque sou uma ótima companhia para mim mesma... Cuido do meu tempo, respeito meus sentimentos e sei perceber aprendizados em situações aparentemente negativas. Aprendi a ousar e escolher rotinas novas, ritualizo fins e começos e, sobretudo, amo pessoas com transparência e verdade. Porque amo como quem não necessita, apenas porque escolhi que fosse assim.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012


Quero você aqui, no meio das minhas coisas, meus livros, discos, filmes, minhas ideias, manias, suspiros, recortes. Respirando o mesmo ar e todas coisas que alimentam àquela nossa, tua, minha inesgotável saudade. Entra, não pergunte se pode ficar. Vem e fica. Vai e volta.

Mais ou menos não rende papo,
não faz inverno nem verão, 
não exige uma longa explicação. 
É melhor estar alegre ou estar triste, 
mais ou menos é a pior coisa que existe.

À caneta.


Cansei de caçar seus verbos soltos, escudos de quem acha que tem o gênio indomável sabendo que não passa de um daqueles que enguiçam a raça humana. Se quiser vir, que seja sem esse egoísmo tão “século-vinte-um” de trilhar caminhos pela metade, escapar pelos canteiros e me deixar falando pelos cantos. Se for pra calar minha boca, vem. Se for pra reescrever minha vida, vem. Mas que seja à caneta.
Então, lá vamos nós, mais uma vez, seja o que for. Mas que pelo menos seja, dessa vez.

Suas palavras, mesmo em alto e bom português, parecem não mais falar minha língua.

Tiê - Alguém me avisou - Sonho meu



Veja bem. Não tô dizendo que superei, as feridas estão comigo, servindo de baliza pra reconhecer esse lado quente e fresco das coisas. Mas eu preciso ir, não posso falar contigo agora. Tenho pressa de apertar o play. Dá licença? Então sai debaixo da minha sacada. E da próxima vez que sair na chuva, vê se antes aprende a se molhar.

domingo, 5 de fevereiro de 2012


Ma belle, viver bem não é para amadores. Puxe para si a responsabilidade de encerrar de vez essa inimizade estéril, esse desgaste emocional tão nocivo à pele e ao humor. Você não é uma menina, é uma mulher. E uma mulher deve saber discernir o que é, de fato, uma derrota e uma vitória. Derrota é quando a gente ganha dos outros, mas desiste de si mesma.